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Dia de Finados?


Postado por Soraya | 02/11/2017

Cordel: Duda*

Esse caso vou contar

Pra quem não leva a vida a serio

Perde um ente querido

E o procura no cemitério

Tomara q´ele não esteja

Vagando no campo santo

Que agora se apresente

Vestido num novo manto

Aqueles que entenderam

A mensagem de Jesus

Já deixaram a tumba fria

Saíram em busca da luz

Pois Já sabem que a morte

Não lhe acabou com a vida

Ta livre do outro lado

Vivendo uma nova lida

Pede roga aos que ficaram

Não lhe esquecer o passado

E não se lembre dele somente

Na celebração dos finados

Você que aqui ficou

É a luz do seu caminho

Pense nele com amor

Alegria e carinho

Pois ele aonde está

Na vida que Deus lhe deu

Já sabe que a vida segue

E que o morto não morreu

O momento é delicado

E requer muita atenção

Pra re-estudar a Jesus

E aprender nova lição

Quiseram matar o Cristo

Pra frear sua falação

E ele do outro lado

Mostrou a continuação

Apareceu pra Maria

Provando a sua fé

Em seguida pros noviços

Reunidos com Tomé

E a Paulo aconselhou

Evitando o seu fiasco

Chamando a lide do bem

Na estrada de Damasco

Mostrou que o homem não morre

Que a vida é imortal

A lição foi muito clara

E mais claro o sinal

Agora que você já sabe

Que a vida é como é

Encha o peito clame forte

Acredite e tenha fé

Ele lá onde se encontra

Lhe percebe o sentimento

A hora é de ajudar

Você tem conhecimento

Se você não vê a ele

Ele nunca esquece você

Quem ama segue amando

Um dia você vai ver

E ele lhe roga o apoio

Um pensamento qualquer

Não olvide o ente querido

Não esqueça a sua fé

Lembre dele com carinho

Pois o amor nunca arrefece

Preste-lhe uma boa homenagem

Escorada numa prece

Agradeça ao Criador

Por poder e ter mudado

Mas se lembre que alguém

Precisa dos seus cuidados

A vida não é só pedir

Mas também agradecer

Se você precisa de alguém

Alguém precisa de você

Se lembre que quem partiu

A morte não lhe matou

Ta vivo do outro lado

Foi você que se enganou

Quando muito o que ela mata

É o corpo, o envoltório

Pensar que a morte mata

É um ponto ilusório

Pois a morte nunca mata

Assim nos diz a ciência

Se muito mata é o corpo

Mas não mata a consciência

Aqui lhe mando um conselho

De um bom amigo sincero

Não procure quem partiu

Nas tumbas do cemitério.

*José da Costa Ferreira Junior

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