Psicóloga dá dicas para a adaptação escolar das crianças
Postado por Soraya | 01/03/2017
Natal, 26 de janeiro de 2017 – A adaptação escolar na educação infantil faz parte de um importante momento para as famílias. É normalmente a primeira experiência de socialização da criança e dos pais, que também sofrem com ansiedade e o medo da reação da criança ao novo ambiente. E para os pais a adaptação escolar inicia com a escolha da escola. O NEC / Pinguinho de Gente trabalha na elaboração de uma agenda proveitosa de adaptação para que a criança se sinta acolhida neste novo ambiente escolar. Este ano a adaptação escolar infantil acontece nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro.
A Psicóloga do NEC/Pinguinho de Gente, Patrícia Mota, lembra que a adaptação escolar é um importante momento para que os alunos e seus pais possam vivenciar as novas possibilidades desse novo e maravilhoso ambiente, a escola. “As primeiras aulas foram pensadas para amenizar esse momento tanto para as crianças, que chegam a um ambiente novo, diferente e desconhecido, como para os pais, que também sofrem com a ansiedade e o medo da reação da criança. Estão programadas visitas aos diversos ambientes do NEC / Pinguinho de Gente, manhãs recreativas nos parques, músicas e brincadeiras em grupo”, explica.
Para auxiliar os pais a enfrentarem este momento de transição tão importante para a família a psicóloga do NEC/Pinguinho de Gente, Patrícia Mota, responde algumas perguntas.
Na adaptação escolar, importante processo tanto para as crianças quanto para os pais, qual é o papel da escola?
Patrícia Mota: A adaptação escolar é um processo para a família e para a criança. No entanto, como a criança é influenciada pelas emoções e sentimentos dos pais ou do responsável que a leva à escola o papel da escola é desenvolver a confiança dos pais em relação ao local, ao professor e a equipe que irá receber a criança. Assim o processo acontece de forma mais tranquila, pois a criança sente do adulto de referência, pai, mãe, avó que o ambiente é seguro.
Qual o papel da família no momento da adaptação escolar?
Patrícia Mota: A família precisa estar segura que o ingresso da criança à escola é importante para o seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social. A família deve tentar se manter no processo de adaptação como coadjuvante nas situações dentro do espaço escolar e estimular a criança em sua autonomia para seguir em suas descobertas ambientais, sociais dentro da escola. Um exemplo seria estimular a criança a entrar no ambiente da escola andando e levando um de seus pertences, a lancheira, por exemplo, assim a mensagem corporal, emocional é de estímulo para que ela avance segura em suas descobertas.
Qual a grande vantagem de uma criança iniciar o convívio escolar por volta dos 2 anos?
Patrícia Mota: Iniciar a vida escolar aos 2 ou 3 anos familiariza a criança ao convívio social e amplia suas habilidades afetivas, cognitivas e sociais. Os processos cognitivos de aprendizagem ocorrem constantemente. Para o olhar da criança tudo é novo e descoberto com interesse, motivação, a cada estímulo recebido eles processam novas aprendizagens e, consequentemente, novas habilidades são desenvolvidas.
O NEC/Pinguinho de Gente também faz adaptação escolar para os alunos que chegam para o ensino fundamental, qual a importância desta adaptação para os alunos maiores?
Patrícia Mota: O ingresso em uma nova escola geram expectativas tanto nas famílias como na equipe. Portanto, o acolhimento à família e ao aluno, se inicia com os primeiros contatos realizados com a coordenação da escola. Na busca da escuta das necessidades e experiências vivenciadas anteriormente. Assim, a escola pode efetivar um bom processo adaptativo, considerando que o ingresso de alunos também precisa ser bem trabalhado pela equipe de professores junto aos que já fazem parte do corpo discente.
Neste caso o apoio familiar também é muito importante.
Patrícia Mota: A família possui importante papel em estimular ao novo aluno a autonomia, incentivando-o na busca por interação no ambiente escolar, o apoio e auxílio para resolução de suas necessidades. Lembrando que é importante que os pais evitem a interferência direta, pois é importante o aluno se sentir com habilidade social para as resoluções de situações ocorridas no novo ambiente.
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